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HelpCenter FAQ

De que forma é que as pessoas e as cidades se adaptam às alterações climáticas?

HelpCenter FAQ

As alterações climáticas já estão a ocorrer e irão agravar-se no futuro, mesmo que os esforços mundiais para reduzir as emissões venham a revelar-se eficazes. Os acontecimentos extremos relacionados com as condições meteorológicas e o clima, que estão na origem de perigos como inundações e secas, tornar-se-ão mais frequentes e mais intensos em muitas regiões, o terá inúmeros impactos adversos nos ecossistemas e na economia, bem como na saúde e no bem-estar humanos. Por conseguinte, as ações de adaptação aos impactos das alterações climáticas são fundamentais e devem ser ajustadas às circunstâncias específicas das regiões da Europa. Entre os exemplos de medidas de adaptação contam-se: 

Para as pessoas e os agregados familiares:

  • Recolha de água da chuva (por exemplo, para regar jardins ou lavar carros) a fim de economizar água potável e reduzir a pressão sobre os sistemas de saneamento em períodos de precipitação intensa;
  • Plantação de árvores para criar sombra durante as vagas de calor;
  • Isolamento das casas para reduzir a necessidade de arrefecimento no verão (e de aquecimento no inverno). 

Para as cidades e as autoridades locais:

  • Aumento da presença de espaços verdes (por exemplo, para limitar o efeito de ilha de calor urbana ou para utilizar como jardins de chuva nos períodos de precipitação intensa);
  • Adaptação dos códigos de construção às futuras condições climáticas e aos fenómenos meteorológicos extremos;
  • Construção de defesas contra inundações e aumento dos níveis de proteção contra inundações, incluindo, sempre que possível, soluções baseadas na natureza e abordagens baseadas nos ecossistemas. 

Para as partes interessadas setoriais:

  • Promoção de uma utilização mais eficiente dos recursos hídricos escassos, por exemplo, mediante a reutilização de águas residuais tratadas;
  • Desenvolvimento de culturas tolerantes à seca;
  • Seleção de espécies de árvores e práticas silvícolas menos vulneráveis a tempestades e incêndios;
  • Criação de corredores de terra para ajudar à migração das espécies. 

Para mais informações, consulte o portal Climate-ADAPT.

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